“Tudo o que eu devia saber na vida,
aprendi no jardim de infância
Grande parte das coisas que preciso de saber sobre a
vida, sobre o que fazer e como ser, aprendi no jardim de infância...
A sabedoria, afinal, não estava no topo de uma
montanha chamada Universidade mas sim na caixa de areia da minha escola.
Eis as coisas que aprendi:
A compartilhar... a não fazer batota... a não
magoar os outros... a arrumar o que desarrumei... e a limpar o que sujei.
A não tirar o que não me pertence, a pedir desculpa
quando magoo alguém.
A lavar as mãos antes de comer. A puxar o
autoclismo.
Aprendi que o leite faz bem à saúde. Aprendi a
aprender, a pensar e também que desenhar, pintar, cantar e dançar era bom... a
dormir a sesta... a ter cuidado com o trânsito... a dar a mão, a ser solidário.
Vi a semente a crescer no copo de plástico; as
raízes descem e a planta sobe. Embora não saiba porquê, gosta-se.
Os peixes dourados, os hamsters, os ratinhos
brancos... (e mesmo a planta no copo de plástico) morrem. Nós também.
E lembro-me dos primeiros livros, da primeira
palavra que aprendi: vê! É isso que tenho feito sempre.
Se todos - em todo o mundo - tivessem tomado um
copo de leite às quatro da tarde, depois de terem dormido a sesta, o mundo
estaria bem melhor.
Ou se houvesse uma política de base no nosso país -
e em todos os outros - de devolver o que não é nosso e de limpar o que sujamos.
E também sei que é verdade, que ainda é verdade,
que no mundo o melhor é dar as mãos... e ficarmos juntos.”
Robert Fulghum
BEM-VINDOS AO NOVO ANO LETIVO!