terça-feira, 22 de setembro de 2015

Pré escolar

“Tudo o que eu devia saber na vida,
aprendi no jardim de infância





Grande parte das coisas que preciso de saber sobre a vida, sobre o que fazer e como ser, aprendi no jardim de infância...
A sabedoria, afinal, não estava no topo de uma montanha chamada Universidade mas sim na caixa de areia da minha escola.

Eis as coisas que aprendi:
A compartilhar... a não fazer batota... a não magoar os outros... a arrumar o que desarrumei... e a limpar o que sujei.

A não tirar o que não me pertence, a pedir desculpa quando magoo alguém.

A lavar as mãos antes de comer. A puxar o autoclismo.

Aprendi que o leite faz bem à saúde. Aprendi a aprender, a pensar e também que desenhar, pintar, cantar e dançar era bom... a dormir a sesta... a ter cuidado com o trânsito... a dar a mão, a ser solidário.

Vi a semente a crescer no copo de plástico; as raízes descem e a planta sobe. Embora não saiba porquê, gosta-se.

Os peixes dourados, os hamsters, os ratinhos brancos... (e mesmo a planta no copo de plástico) morrem. Nós também.

E lembro-me dos primeiros livros, da primeira palavra que aprendi: vê! É isso que tenho feito sempre.

Se todos - em todo o mundo - tivessem tomado um copo de leite às quatro da tarde, depois de terem dormido a sesta, o mundo estaria bem melhor.

Ou se houvesse uma política de base no nosso país - e em todos os outros - de devolver o que não é nosso e de limpar o que sujamos.

E também sei que é verdade, que ainda é verdade, que no mundo o melhor é dar as mãos... e ficarmos juntos.”



Robert Fulghum    





BEM-VINDOS AO NOVO ANO LETIVO!   

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Alentejo sempre vivo

O Alentejo não adormece
Na bela Aurora se veste
Sua melodia murmura
O Sol ardente o aquece
Quando ele desaparece
Vai semeando amargura
 
Com o luar vai falando
Ele o vai despertando
Com os seus raios de prata
Á fonte vai beber
De noite consegue ver
A saudade que mata
 
Ela anda a vaguear
Para no coração entrar
Muitos há infelizmente
O nosso Alentejo não esquece
Mesmo longe permanece
No coração da sua gente
 
Seu berço de embalar
Pouco mais pudeste dar
Da tua fértil riqueza
O homem assim o quis
Ele te fez infeliz
Estragando a Natureza
 
O Alentejo sabe chorar
Ao pôr do sol se vai deitar
A ver o regato correr
Lembre o tempo passado
Por muitos desprezado
Sem nada poder fazer.
 
Autora do Poema: Cliente D. Maria Antónia Borges