terça-feira, 1 de setembro de 2015

Alentejo sempre vivo

O Alentejo não adormece
Na bela Aurora se veste
Sua melodia murmura
O Sol ardente o aquece
Quando ele desaparece
Vai semeando amargura
 
Com o luar vai falando
Ele o vai despertando
Com os seus raios de prata
Á fonte vai beber
De noite consegue ver
A saudade que mata
 
Ela anda a vaguear
Para no coração entrar
Muitos há infelizmente
O nosso Alentejo não esquece
Mesmo longe permanece
No coração da sua gente
 
Seu berço de embalar
Pouco mais pudeste dar
Da tua fértil riqueza
O homem assim o quis
Ele te fez infeliz
Estragando a Natureza
 
O Alentejo sabe chorar
Ao pôr do sol se vai deitar
A ver o regato correr
Lembre o tempo passado
Por muitos desprezado
Sem nada poder fazer.
 
Autora do Poema: Cliente D. Maria Antónia Borges

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